quarta-feira, 5 de maio de 2010



Te olhar com afinco...
nesses dias à beira de nós mesmos, nada mais talvez importe. Estar presente e conspirarmos juntos as mais completas vivências que não planejamos.
Te encontro em meu próximo desencontro; que certamente virá. Assim me viro, me varro, me jogo ao relento. Toparemos!... vivifico!...recupero tudo aquilo que sei que nunca se foi. Só se vai inteiramente o que não soube ficar....e desse não me valho. Gosto do que acarinha meu sentir, e do que sinto que atordoa meu gostar. Gostar que só se sabe reinventar! E que cada condição me faça pegar uma nova condução.
Recordo vagamente, escapula-me a lembrança exata...por que repetí-la seria uma grande bobagem. Pra quem não se toma como igual, que nada toque como ontem.
Por favor, um novo jeito, uma nova maneira! Pra que seja bom, pra que faça bem...para que dias como esses fiquem como centelha de esperança em nossos olhares... que, é sabido, se debruçarão em outros; mas um dia, quem sabe, voltarão a se encontrar.

2 comentários:

  1. Muito bem escrito Marina!!Realmente se fez entender de uma maneira subjetiva, poética.
    E de uma forma rica.
    Você tem muito talento!

    Luis Eduardo Ramos

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  2. que bonito.
    quase surpreendente, neste fim de tade cinza.
    Muito prazer.

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