sábado, 5 de novembro de 2011

Venha cá, meu bem!

Não, não é exatamente conversar que eu quero. Cansei-me das palavras vazias, daquela imensidão de dizeres que nada me dizem. Eu só quero que venha, venha para mim. Chegue perto, não precisa ter medo. A chuva não vai entrar hoje; a água ficará lá fora. Eu sei que mais do que os outros, somos nós mesmos os responsáveis por essa inundação. Mais para quê tanta culpa? A culpa vem de onde? E vai para onde? Eu só queria caminhar com mais leveza, flutuar. Diz-me nesse abraço que tem jeito, que vai dar pé e que eu não vou me afogar.

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