domingo, 27 de setembro de 2009

E de tudo, somente encaixa o explosivo abismo do "Ah", epifania sobre-real, experiência multi-facetada. Quase cantando "havia de ser com você"...repensando, "havia de ser mesmo em mim". O que resplandeceu já estava contido em si. Abafado, esperando. E da espera, nada se perde, mas, sobretudo, se amplia.Assim,ligando-me ao momento "Ah", aquele onde tudo se encaixa com tamanha lucidez que espanta, que agita, que revira, que clareia os passos mais obscuros do ser andante. Os olhos doem por tanto tempo condicionados a esquecer quem é a tal claridade, e os efeitos que ela te causa. Sair deste movimento pendular em que se abrem e se fecham, sempre na mesma escuridão. Se tudo flui, por que, justo eu, hei de ficar? Me livrem do fantasma da passividade, da falsa impressão da dor do seu sendo-me alheia. Hoje, me desculpem, mas eu não quero anestesia! Seu sedativo que se baste!


Sei lá, o que sei bem é que foi lá, no mais estranho desse mesmo. AH! Estende-se longamente, entendendo perfeitamente os HUNS que se moldam aos mais silenciosos e confidentes risos...um grito, verdadeiramente, inaudível.

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