quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sem açúcar, por favor.

Eu gosto doce, mas doce assim? Gosto não. Doce que não sabe ser, sabe? Não sei, faz tempo que não sei. Precisa saber! Olha aí, tão até te tirando as doçuras. Daqui a pouco vai acreditar que só existe o amargo; a amargura. Pega teu café, pequeno e quente. Vai viver a vida! Que, por sinal, tá ali fervendo. Sente o aroma? Sinto o cheiro, sinto o cheiro daquele corpo quente. Mas olha, fixa o que digo: de quente mesmo, só tinha o corpo, e olhe lá! É como o doce que falei adiante. Quente que não sabe ser quente. Mas ai de quem questiona! Difamador! O doce que não é doce, e o quente que não é quente, vão dizer que é você que não sabe adoçar e esquentar. Vai dizer que nunca experimentou esses (des)gostos? Tá que tá repleto disso! Um desfile de coisas apreciáveis, saborosas, prazerosas. Mas, olha que coisa: não o são. E você vai colocar em dúvida seu gosto? Gosta disso. Mas isso assim, gosta não. 

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