quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Palavra

Sobre quanto tempo ficou parada
A palavra que nunca se coube,
Do instante que nunca se teve.
Banhou, inundou cada uma daquelas
Vírgulas reticenciadas.
Descobertas como vadias.
Disseram bonita, forte, real.
Por muito acreditou.
Fez até que se teve.
Ainda assim era a palavra,
A palavra que nunca se soube,
Do instante que nunca se fez.

Agora parta, parta!
Parta com aquele que te pariu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário