sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Coubera ao destino
o sangue e os nomes.
Foi-se embora
e me deixara a cruz,
a Maria e a Madalena.
Ser o quê?
Divinizada ou atacada?
Mãe ou mulher?
Santa ou prostituta?
Até hoje não sei...
se em Madalena cabia Maria,
e em Maria, Madalena.
E deste coração,
Faço o quê?
Pratico compaixões
ou o mato com paixões?
E deste vinho,
o que floresce?
Seu corpo ou o meu?
O nosso, talvez.
Este que nos mescla,
renúncia e entrega.
Porque se existe um erro,
este certamente fui eu,
e sobretudo foi seu!
Seu grande legado,
seu grande engano,
minha grande confusão.
Ser neta de Maria e de Madalena.
Eis a minha confissão!

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