sábado, 15 de agosto de 2009

SOLAVANCO

As mãos dessa menina,
revivendo teu dom de pausar.
Amava-te pequenina,
antes mesmo de clarear.

Única lúcida!
Nós? Inter-predados
Visível civilidade,
frutos forjados.

Nascemos na era,
de se mentir sensatez.
Pálidos bons modos,
declarando uma utópica limpidez.

Prece violenta,
arranca-te daqui.
Agora vens e queres roubar,
aquilo que um dia me salvou de ti.

"Que Deus me livre,
dos olhos do acaso!"

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